terça-feira, 25 de março de 2008

Big Brother Brasil 8 não agrada ao público e termina com a menor audiência da história do programa.




Por Andressa Schulze


A oitava edição do Big Brother Brasil termina hoje a noite com a final entre Rafinha e Gyselle.No ar desde 2000, o reality show que começou como o programa de maior audiência da Rede Globo,média de 49 pontos,fecha a edição deste ano com pouco mais de 37 .Sobre os finalistas,o favorito ao prêmio deR$1mi,segundo os sites Terra e Globo é o músico Rafinha.
O programa que se iniciou com o objetivo de confinar participantes de várias regiões do país em uma casa por quase noventa dias,retratando seu dia a dia,intrigas,polêmicas e namoros,chega ao final de sua oitava edição com um índice de audiência não esperado, e a certeza de que “o BBB caiu na mesmice e se tornou mais uma arte de dramatização do que um retrato da vida real,como era o objetivo no começo”,disse a professora de Meios de Tv do Bom Jesus/Ielusc, Roberta Meyer.

“Este tipo de programa", diz Roberta," só vai acabar quando não tiver mais patrocínio, fato que muito provavelmente não acontecerá nunca, porque quem é que não vai querer patrocinar um programa da Globo?”A professora acredita que o reality show em breve se tornará mais um programa entre tantos que Globo apresenta,mas que continuará existindo enquanto houver dinheiro e pessoas que ainda acreditem na veracidade e legalidade dos participantes.
A estudante de jornalismo Karoline Meyer foi uma das inúmeras pessoas que se inscreveram para o BBB.“Não assisto ao Big Brother porque em nada me acrescenta,mas me inscrevi porque as pessoas diziam que eu tinha o perfil ideal”.A proposta inicial, que era de agradar ao público e ganhar o prêmio,foi substituída pelo prazer da fama,trazida principalmente por fatos polêmicos e cenas picantes.
“Só assisto o BBB quando sei que vou ver histórais polêmicas, como a da penúltima prova do líder, em que Marcão foi eliminado”,disse o estudante de jornalismo César Blansky.Assim como o aluno,o público tem repudiado, além da mesmice, a falta de naturalidade dos participantes,assitindo cada vez menos ao reality show.
“O jeito é aguardar para ver se pelo menos na final a Globo não repetirá o mesmo roteiro que nas sete edições anteriores”.Será?


Legenda Foto:Cenas polêmicas agradam o público, diz César Blansky

segunda-feira, 24 de março de 2008

Seminários em Florianópolis reunirão jornalistas de todo o Brasil

Por Gisele Krama
“Contribuir para que o ensino de jornalismo no Brasil seja mais qualificado” é a expectativa do presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade, a respeito do I Seminário Nacional sobre Conhecimento do Jornalismo e o do II Seminário do Programa Nacional de Estímulo à Qualidade do Ensino de Jornalismo e do Estágio Acadêmico, que acontecem neste final de semana em Florianópolis.
Os eventos são de pequeno porte. A organização estima um público de 150 pessoas incluindo alunos, professores e profissionais da área. O objetivo é coletar idéias para a atualização das propostas de estágio acadêmico discutidas desde 2006 pela Fenaj. As idéias serão reiteradas no 33º Congresso Nacional dos Jornalistas que ocorre em agosto deste ano em São Paulo, complementa Sérgio Murillo.
Os seminários acontecem de 27 a 30 de março em Florianópolis no Floph – Florianópolis Palace Hotel. A abertura será no Auditório do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC. “Já estão confirmadas 80 inscrições e 50 reservas”, disse a Diretora de Educação da Fenaj, Valci Zuculoto, também Diretora de Fiscalização e Registro do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina. Ela espera que no total 300 pessoas passem pelo evento nos três dias de discussões. Valci pressupõe um número de participantes maior do que o esperado pela organização.
O evento custará para a Fenaj aproximadamente 60 mil reais. As instituições educacionais que apoiarão serão a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), a SATC (Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina) e Ielusc (Associação Educacional Luterana Bom Jesus/ Ielusc) – maior contribuinte financeiro dos seminários. A cerimônia de abertura será presidida pelo professor Nilson Lage que lançará livro sobre Formação em Jornalismo.
O I Seminário Nacional sobre o Conhecimento em Jornalismo tem como objetivo o aprofundamento teórico sobre a profissão. Os painelistas serão os professores Eduardo Meditsch (UFSC), Carlos Franciscato (UFS) e Gerson Martins (UFMS). Os debatedores serão o professor Celso Schroeder (PUCRS) e os professores Sérgio Luiz Gadini (UEPG PR) e Tattiana Teixeira (UFSC).
O II Seminário do Programa Nacional de Estímulo à Qualidade do Ensino de Jornalismo e do Estágio Acadêmico acontecerá na segunda metade do dia 28. A coordenação do início do debate será do Presidente da FNPJ, Gerson Martins, da Secretária Geral da Fenaj, Maria José Braga e de Valci Zuculotto.
No sábado, será abordada a Revisão do Programa Nacional de Estágio Acadêmico em Jornalismo, com coordenação de Sérgio Murillo de Andrade, do Presidente do SJSC Rubens Lunge, da Diretora de Educação da Fenaj Marjorie Moura e de Annelize Tozetto, da Comissão Gestora da Enecos (Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social). Na tarde do dia 29 e no dia 30 ocorrerá a Reunião do Conselho de Representantes da Fenaj, composta por representantes dos Sindicatos de Jornalistas do país filiados à Fenaj e dirigentes das entidades.